Este é o nome que recebe no Brasil um fenômeno que teve origem na Inglaterra, no final dos anos 70, começo dos anos 80. Ele se caracteriza pela dobra, de maneira geométrica e harmônica, de plantas em colheitas de cereais, formando belíssimas figuras. Quando surgiram, devido à sua origem, foram conhecidos como círculos ingleses, que logo deixaram de ser simples círculos para, gradualmente, tornarem-se imagens cada vez mais complexas e que logo foram atribuídas a mensagens de outras inteligências cósmicas.
Na Inglaterra, em poucos anos, foram encontradas centenas de agroglifos, que inicialmente se concentraram ao redor das ruínas de Stonehenge e outros sítios arqueológicos do país, e logo em seguida passaram a ocorrer em todo o território inglês. Em mais alguns anos, o fenômeno transpôs as fronteiras da Inglaterra a passou a se manifestar em toda a Europa e também em países do Hemisfério Norte nas Américas e Ásia. Em 40 anos de manifestação dos agroglifos, são mais de 20 mil figuras enigmáticas surgidas em cerca de 40 países. Todas complexas e desafiadoras.
Mas o fenômeno nunca ocorrera no Brasil até novembro de 2008, quando, de repente, passou a surgir na pequena cidade de Ipuaçu, no oeste catarinense, a 520 quilômetros de Florianópolis. Por que foi aquela a localidade escolhida pelas inteligências por trás do fenômeno, não se sabe. Mas que há algo de especial em Ipuaçu, disso não restam dúvidas, porque os agroglifos passaram a se repetir todos os anos tendo como epicentro de sua manifestação justamente aquele município de Santa Catarina. E com uma peculiaridade a mais: eles surgem desde 2008 na mesma época do ano, ou seja, no final de outubro e começo de novembro, e sempre em plantações de trigo.
Os ufólogos brasileiros estão atentos à manifestação do fenômeno e seu crescimento. Desde as primeiras figuras de 2008, os agroglifos evoluíram muito também aqui no pais, e, tal como nas demais nações onde ocorrem, passaram a ser desenhos cada vez mais complexos, maiores e mais desafiadores, dando-nos a certeza de que se tratam mesmo de manifestações de inteligências que não são deste mundo. Corroboram tal assertiva o fato de nunca terem sido encontrados sinais da ação humana na produção dos agroglifos no Brasil.
Além de sua beleza e complexidade, os agroglifos também são caracterizados por um conjunto de fatores que os definem como um fenômeno extraordinário. Por exemplo, a perfeição das figuras, o fato de elas serem produzidas com algum tipo de energia que não prejudica e nem mata as plantas afetadas, apenas as dobra, e sua aparência geométrica, ou seja, são feitas em linguagem matemática. Além disso, é comum que haja aumento da eletricidade ou magnetismo residuais dentro dos agroglifos, que desaparece em alguns dias, entre outros fatores inusitados.
Por tudo isso e mais uma grande quantidade enorme de fatores, os pesquisadores deste fenômeno, que não são apenas ufólogos, mas também cientistas, engenheiros, biólogos, geneticistas etc, que passaram a ser chamados de "circólogos", estão convencidos de que uma inteligência não humana, não terrestre e mais avançada do que a nossa, tenta por meio dos agroglifos uma forma de comunicação conosco ou, na menor das hipóteses, chamar nossa atenção. E estão conseguindo!
A. J. Gevaerd
Editor da Revista UFO (www.ufo.com.br) Pesquisador dos agroglifos a 25 anos.
